22/03/2011

Habilidade

Será que realmente importa ser bom ou não, relativamente a outro músico? Não como um desporto competitivo. É e deve ser uma arte. Tudo o que realmente importa é a capacidade de a expressar bem. Por mais que nós tenhamos gostado ou respeitado o cantor/guitarrista/compositor/ dos Nirvana, Kurt Cobain, devemos admitir que as suas habilidades musicais eram “primitivas” e muito limitadas, mas podemos ouvir a sua personalidade fluir através da sua música. Não importa se era um bom guitarrista, que o seu conhecimento de teoria musical fosse, provavelmente, perto de zero, ou tocasse por vezes desafinado com uma técnica de guitarra desleixada. Felizmente, para aquilo que ele queria expressar, ele não precisava de ter nenhuma das competências que a maioria dos músicos considera boas e necessárias. Se o Kurt quisesse expressar algo com outro significado ou mais complexo, iria ficar extremamente frustrado por não ter mais habilidades musicais do que aquelas que podem ser ouvidas. O meu palpite é que ele, provavelmente, não estava muito frustrado consigo musicalmente, porque ele não estava tentando ser melhor guitarrista, compositor ou cantor que os outros, garantindo o sucesso, não fazendo esse tipos de comparações entre ele e o resto do mundo da música. Espero que a maioria dos músicos que lerem isto tenham ambições musicais como o Kurt Cobain. A questão será, se estas ambições estão de acordo com as suas habilidades musicais e se são suficientes para expressarem na música que fazem?...

3 comentários:

Unknown disse...

O simples não é fácil, nem o muito complicado é sempre bom!!!

José Carlos Mendonça disse...

Ricardo, você não sabe escrever! Matricule-se em aulas de português!

Ricardo Dias disse...

LOL!